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Convivência Forçada

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Mensagem por Bahamute Qui Jan 07 2010, 23:52

Esse é um conto fechado que escrevi, divido em duas partes, ele mostra, de uma forma um tanto inusitada, como reagem individuos de culturas diferentes, forçados a conviver juntos. A ambientação usada é o cenário de RPG KA-OS.

Segue abaixo a primeira parte
(conto originalmente escrito em 16 de Dezembro de 2008)

Convivência Forçada

Eu estava pescando, quando vi o navio pirata se aproximar...
Nunca nem tinha me preocupado com piratas, eles não são comuns nas praias de Rackarackk. Achava que eles singravam apenas os mares de Fenda do Norte e nada mais.

Que dedução idiota. Piratas são piratas, não? Quero dizer, eles singram os sete mares, estão em toda parte, não somente em uma praia, de um reino. Se não, não seriam piratas.

No barco estava apenas eu e meu irmão, Ermmaell, tinha um APGS dos trollers tocando, e achávamos que seria mais uma tarde gostosa de pesca, ouvindo musica boa, bebendo cerveja e fisgando alguns paracurus, para comermos a noite.

Doce ilusão. Não sou o troll mais inteligente, mas pude deduzir que aquilo ali não seria nada bom. Talvez teria sido, se fossem Orcs ou Elfos no navio, mas não eram. Quando o navio aproximou-se do nosso barquinho de pesca, ouvimos o brado lá do alto, e um barbudo nos olhou lá de cima.

Humanos são imprestáveis, poluentes e irritantes. Acho que os únicos que vieram prestar um dia foram Joey e Jonny.

Eles nos obrigaram a subir no barco. Na ocasião, eu tava vestido apenas com bermudas e uma camisa de algodão sem mangas, na cabeça, apenas um chapéu de palha para me proteger do sol. Ermmaell estava quase como eu, excetuando que, o estúpido, calçava botas e eu estava descalço. Quem vai pescar em alto mar de botas? Os pés nem podem respirar embaixo de todo aquele couro!

Quando cheguei ao convés, notei que a tripulação era composta totalmente por humanos, dos mais variados, altos, baixos, gordos e magros. Todos imundos e feios. Comecei a pedir proteção para Katarinna naquele momento, meu irmão, não proliferara uma palavra, parecia estar em choque.

Somos trolls, mas, não somos guerreiros, quero dizer, somos mais fortes do que muitos daqueles humanos fedidos que estavam ali, mas, mesmo assim, nunca fomos de combater. Poxa, morávamos em uma vila pesqueira, acredito eu que o maior perigo de minha vida, eu corri quando dois gorous tentaram invadir a vila. E olha que Rorckkararr, o prefeito – e único guerreiro da vila – rechaçou os dois sem precisar de ajuda.

Aqueles comedores de pólvora! Que maldição vir piratear em nossa praia! Amaldiçôo eles e quero que Katarinna os atire no fosso da dor! Felizmente, estava com meu anzol da sorte, e tomei o cuidado de subir com minha vara no navio pirata. Nem quero imaginar o que seria de nós, se não estivesse com meu amuleto...

Os piratas nos levaram para a parte debaixo do navio, aquela que eles dormem, e guardam os alimentos. Ah, se eu soubesse o nome do lugar, te contaria, mas não sei. Você sabe, o nome, mas eu não.

Enfim, após uns 3 ou 4 dias de viajem, chegamos aqui – Disse Thöraell, debruçado na grade de sua cela –

- E por que eles trocaram tua roupa? Quero dizer, não tiveram o mesmo cuidado comigo ou meu primo – Perguntou o Orc, na cela a frente –
- Sei lá. Acho que gostaram da minha roupa. Só sei que ta um frio dos diabos aqui. Essas calças que eles deram não adiantam nada, e tem mais buracos do que a vela do meu barco. – Respondeu Thöraell, que estava com seu peitoral verde exposto, e seus cabelos amarrados em um rabo de cavalo –
- Teu irmão ta em qual cela? – Perguntou o Orc –
- Sinceramente, não sei.
- Então acho que ele já foi.
- Foi pra onde?
- Olha, antes de você chegar, tinha duas elfas na tua cela, elas foram levadas e nunca mais voltaram, meu primo, foi levado no segundo dia, mas eu já estou aqui há uma semana. – Respondeu o Orc –
- Mas que filhos de um anão! Espero que Ermaell esteja bem!
- Como tu chama?
- Thöraell, e você?
- Lo’thar – Disse o Orc, enquanto prendia seus cabelos num rabo de cavalo –
- E o que você fazia quando os comedores de pólvora te pegaram?
- Eu? Estava em uma embarcação que ia de Fenda do Norte para Rackarackk. Tava indo, inclusive pra capital do teu reino.
- Pra que?
- Meu pai mora lá, e eu fiquei sabendo que Billy Aidol ia tocar no Pub do Tio Punk.
- Putz. Só mesmo um Orc pra gostar das musicas daquele boiola.
- Pelo menos, eu não ouço musicas cantadas por humanos – Rebateu Lo’thar –
- Os Trollers não são só humanos. Você sabe disso –
- Bela bosta. Metade da banda é composta por eles.
- É? Pelo que eu sei, teu músico não tem um passado muito bom...
- Que passado? Como se vocês entendessem alguma coisa, não é mesmo? Tua raça é estúpida pra caramba!
- Vocês não são os mais brilhantes pensadores. São só uns verdinhos complexados, imitando os ogros.

Um barulho de porta abrindo cessou a troca de farpas por um momento. Um dos piratas estava descendo as escadas para o calabouço, trazendo consigo um humano preso por algemas. Ele colocou o humano na cela ao lado de Lo’thar.

Após retirar as algemas do humano, jogou-o com violência dentro da cela, trancou-a e saiu do lugar. Nem Lo’thar, nem Thöraell, proferiram uma palavra, apenas observaram.

O humano aparentava ser um camponês, magrelo, cabelos compridos e barba por fazer. Estava bastante abatido.

- Ô novato! – chamou Thöraell –
- Novato? Tu também chegou aqui hoje, criatura! – retrucou Lo’thar –
- Quieto! – respondeu Thöraell – Ô novato, tu veio de onde?
- Eu? De Sandorian. – Respondeu o humano, levantando-se e recompondo-se –
- Qual teu nome? – Perguntou Lo’thar –
- Sandro, e vocês? – Perguntou, debruçando nas grades da cela, assim como Lo’thar e Thöraell, para poder ter uma visão e audição melhor –
- Eu sou Thöraell, e o orc ao seu lado é Lo’thar. Te pegaram por que?
- Sei lá. Tava pescando em alto mar, junto de meu pai. Tínhamos acabado de comprar o barco, e os malditos nos abordaram. Viajei durante uns 5 dias, de Sandorian até aqui.
- To vendo um padrão nisso – respondeu Thöraell –
- E desde quando você tem inteligência o suficiente pra analisar padrões? – respondeu Lo’thar –
- Não sou tão estúpido quanto a maioria dos Trolls, nem todos somos burros como os desmiolados de sua espécie –
- Acho difícil de acreditar – intrometeu-se Sandro – Trolls geralmente são tão inteligentes quanto um cavalo.
- É? Somos tão fortes quanto, e eu te provaria se tivesse aí –
- Olha, não quero arrumar briga, só quis opinar – refutou Sandro –

E como era de se esperar, os três prisioneiros, por serem indivíduos de raças tão distintas, discutiram durante toda a noite. Semanas se passaram, novos prisioneiros foram trazidos e levados, mas os três ficaram ali. Alimentados apenas uma vez por dia, com Carne de galotauro e água.

Eles planejaram diversas fugas, foram frustrados em todas, e sempre que argumentavam com os carcereiros, sobre o porque deles estarem ali, tinham o silencio como resposta.

A maior tortura? Não era ser alimentado uma vez por dia, nem ficar o dia e a noite preso numa cela de dois metros quadrados, sem cama e com um único buraco para as necessidades. Mas sim, ter de conviverem juntos, um troll, um orc e um humano.

SEGUNDA PARTE

- Eu nem sei direito o que eles disseram. Eu entendi apenas algo sobre um mercado, escravos e grandes touros, tauros, algo assim.

Mas na verdade, eu estava mais preocupado era com meu pai. Ele não foi trazido pra cá como nós, ele já foi levado direito. Meu pai é muito velho, pescador de longa data. Estou realmente preocupado.

Eu gostaria de poder estar lá com ele, onde quer que esteja, mas, minha cabeça ta doendo pra caramba. Eu não sou de comer muito, mas também não tava acostumado a comer esses bifes quase estragados, apenas uma vez ao dia. – Lamentou-se Sandro, enquanto fitava os raios de sol trazidos pela única janela do lugar, que se encontrava numa cela vazia, a frente dele, e ao lado de Thöraell –
- Eu não tenho mais esperanças de ver meu irmão, acho que você deveria esquecer teu pai também. Pô, já estamos a mais de um mês aqui. Já vi tantos indivíduos entrarem e saírem, que até perdi as contas. – resmungou Thöraell –
- É um saco. Minha barba ta tão grande quanto a de um anão – reclamou Lo’thar –
- Eu andei pensando. Repararam que, o buraco onde defecamos vai para algum lugar? Ele é totalmente fundo, e eu acho que se tirar um pouco de paralelepípedos de sua volta, posso entrar nele – Disse Sandro –
- E onde você acha que essa merda toda vai desembocar? – Perguntou Lo’thar, enquanto se levantava pra apoiar-se em sua grade, tentando visualizar Sandro, na cela ao lado –
- Talvez no mar, ou em algum rio. Eu sei nadar, então, acho que posso sair daqui.
- Você pode, nós não, olha o tamanho do meu peitoral, meus ombros nunca vão passar por aqui. – Lamentou Thöraell –
- Eu dou a volta, pego vocês – respondeu Sandro –
- Duvido que tu volte, assim que ver a liberdade, e os piratas, vai fugir daqui. Mas, tu fez uma coisa boa – disse Lo’thar, enquanto ia em direção ao buraco de sua cela – Eu posso alargar o meu buraco. Thöraell, fica olhando se vem alguém. Me avisa, que quando eu terminar, eu vigio pra ti!
- Combinado – concordou Thöraell, balançando a cabeça –

Lo’thar e Sandro, consecutivamente, começaram a tentar retirar as pedras. Lo’thar era forte, e retirou os paralelepípedos com facilidade, alargando a borda de forma suficiente para que ele passasse. Sandro, mais fraco, tinha sérias dificuldades, e precisou do dobro de tempo de Lo’thar para realizar a tarefa.

Quando Lo’thar terminou, acenou para Thöraell e esse começou a alargar seu buraco. Cerca de uma hora depois, para a sorte do trio, nenhum pirata veio trazer novos prisioneiros, e como o calabouço contava apenas com os três indivíduos, eles puderam trabalhar em paz. Com os buracos devidamente alargados, Sandro entrou primeiro no de sua cela, Lo’thar e Thöraell entraram praticamente juntos.

Como Sandro previu, os três buracos desembocavam em um sofisticado sistema de esgotos, terminando em um duto enorme, onde podia-se ver uma luz em uma das extremidades, e na outra ponta, o desembocadouro de mais sanitários, provavelmente vindo de cima do calabouço onde eles estavam.

O fedor de fezes era nauseante, uma grossa neblina gasosa tomava conta do lugar, e por vezes, Sandro parou para vomitar.

- Fica firme, magrelo! Demos sorte de sairmos os três juntos, assim podemos nos ajudar, não vai desmaiar aqui, é só merda! – Disse Lo’thar –
- Nunca tive tanto nojo na minha vida – rebateu Sandro –
- Idem – reiterou Thöraell –

Enquanto os três caminhavam, iam conversando a vozes baixas

- Eu vou voltar pra tentar resgatar meu pai.
- Eu pretendo encontrar meu irmão
- Quero que meu primo se foda. Vou sair daqui o mais rápido possível – Concluiu Lo’thar -
- Não esperaria menos de um Orc. – Disse Sandro – Selvagens como vocês, ouvi dizer que membros de sua raça comem elfos! –
- Cara, como vocês podem? Quero dizer, comer elfos? Katarinna me livre! –
- Não são todos os orcs que fazem isso, quero dizer, isso acontecia mais no passado. E alias, quem são vocês dois pra julgar? Não comem animais? É a mesma merda! – rebateu Lo’thar –
- Eu não como nada mais inteligente do que eu! – Refutou Thöraell –
- Então você não deve comer muita coisa – rebateu Sandro –
- Toma cuidado, não tem mais uma grade entre nós – Retrucou Thöraell –
- Quietas, moças! Chegamos ao final do túnel – disse Lo’thar –

Ao olharem para fora, puderam ver o oceano, onde o esgoto despejava. Saíram os três, limparam-se nas águas salgadas, e voltaram seus olhos para traz.

Era uma cidade incrível. Gigantescos prédios de arquitetura invejável. Feitos em única peça. Parecia até terem sido esculpidos direto de grandes rochas.

Os três trataram de se esconder, a fim de evitar novamente seus captores.
Viram que atrás deles estava o mar, e a frente, uma cidade de arquitetura bela. Com grandes pilastras e estatuas espalhadas por todos os lugares.

Foi Thöraell que alertou sobre os moradores. Criaturas estranhas, nunca antes vistas em Salamifera. Era obvio que eles não estavam mais em seu continente. Eram criaturas grandes, do tamanho de ogros, peludos, e com cabeças de touro. Minotauros. Exclamou Sandro, por já ter ouvido falar de tais criaturas.

- Cacete! Onde a gente ta? – Perguntou Thöraell –
- Merda. Quando eu freqüentava a escola de minha igreja, ouvi falar deles. Agora tudo faz sentido – reiterou Sandro -
- O que são eles? – perguntou Lo’thar –
- Como eu disse, Minotauros. Uma raça inteligente, amante de combate, labirintos e quebra cabeças. Notem que, não existem seres femininos dessa espécie. Eles tem de procriar com elfas ou humanas para gerar filhos.
- Porque estamos aqui, então? – perguntou Thöraell –
- Os piratas, devem ter nos trazido para vender-nos como escravos. Minotauros empregam e muito escravos de ambos os sexos. Mulheres são vendidas pra haréns, e homens, como mão de obra –
- Isso é ruim em níveis alarmantes. Como vamos sair daqui. Nem sabemos ONDE é aqui! – disse Thöraell –
- Vamos arrumar um barco, capturamos um dos piratas e o obrigamos a nos levar de volta - Disse Lo’thar –
- Claro, como se fossemos guerreiros, ou fortes o suficiente pra isso – Disse Sandro –
- Tolos. Vocês dois são pescadores. Eu nunca disse qual era minha profissão antes daqui – Disse Lo’thar, enquanto olhava a sua volta procurando algo – Eu ganhava dinheiro na Arena da Glória de Fenda do Norte – Bradou enquanto pegava um galho, grosso o suficiente para servir de porrete –
- Sua bixa! E como você pôde ser capturado? – perguntou Thöraell –
- Números, meu filho. Sou forte, mas não sou dez –

Os três, com o suposto plano em mente, ficaram ali a procura de um pirata, mas, estúpidos como era de se esperar, não obtiveram sucesso na missão.

Eles até capturaram um bucaneiro, obrigaram ele a oferecem um bote, mas o mesmo, aproveitou-se de um descuido do trio e fugiu entregando os três. Presos novamente, na angustiante cela de dois metros quadrados, onde os ombros de Thöraell quase tocavam as duas paredes, começaram a planejar a nova fuga, agora que barras de ferro tampavam o sanitário do local.

E Sandro, que era o mais educado, por ter freqüentado uma escola de sua igreja durante toda a sua infância, tentava planejar novas rotas de fuga.

Thöraell clamava por Katarinna todas as noites, na esperança de sua deusa ter pena dele e resgatá-lo.

Lo’thar passou os meses seguintes tentando romper as barras de ferro do buraco.

O futuro deles? Foi descobrir que eles não foram aceitos pelos Minotauros, devido as peculiaridades de cada um. Um humano franzino, catequizado. Um troll estúpido, e nada forte, comparado a seu irmão. E um Orc Guerreiro, que poderia trazer problemas se fosse empregado como escravo.

Os três ficaram presos lá. Até os piratas notarem que eles estavam dando prejuízo. E não valeria nem a bala da pistola. Foram abandonados em alto mar, dentro de um bote, velho o suficiente para não agüentar navegar ate a costa.

Um orc, um humano e um troll. Quase não cabiam no barco, e ficaram a deriva, até suas sortes mudarem.
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Mensagem por Matsuda_Kusanagi Sex Jan 08 2010, 00:03

Mano...De longe o melhor conto que você postou até agora! suhUHsauhssaushauhsaushas...Ri pra cara...
Enfim, nossas mesas nunca tiveram costume de possuir diversas raças diferentes, a maioria das vezes são todos humanos( e elfos prateados),então na da muito pra imaginar esssas situações. Fico da hora, o manolo ORC é o melhor.


Última edição por Matsuda_Kusanagi em Sex Jan 08 2010, 00:24, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Bahamute Sex Jan 08 2010, 00:18

Valeu Mattie!

Eu escrevi esse conto tentando idealizar como seria o comportamento deles, tendo de conviver juntos numa situação tão adversa...

Obrigado!
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Mensagem por Matsuda_Kusanagi Qua Fev 10 2010, 07:55

Estava pensando aqui comigo mesmo, inspirado na vibe de criação do "cenario futurista".

Ja imaginou como seria a situação em questão(convivência forçada), fora do padrão de linha temporal "medieval"?

Sera que a diferença/rivalidade entre as personagens/raças é a mesma? ou uma personagem em um mundo evoluido aprende a compreender melhor as necessidades/caracteristicas de seus não-semelhantes?
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Mensagem por Bahamute Qua Fev 10 2010, 08:13

Acho que, pra boa parte da população, o preconceito sempre vai existir.
Ele vai ser menor, mas ainda vai existir pra algumas pessoas (mais ou menos como é hoje, no mundo "real")

Seja pela parte dos "monstros", seja pela parte dos "humanoides".
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Mensagem por Crow Qui Fev 11 2010, 00:16

concordo com o bahita ai de cima XD
eh soh ver nos dias de hj ponha um neo nazi, um muçulmano (fanatico) e um judeu (fanatico) na mesma cela pra ver oq rola
naum seria nada mto distante do q foi escrito.


piadinha: mano aquele lo'thar eh mto pino era soh se ativar e sair no wind walk XD
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Mensagem por Matsuda_Kusanagi Qui Fev 11 2010, 07:29

Quase 4k gastos na Lothar pra isso???...Trágico...
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Mensagem por Bahamute Qui Fev 11 2010, 16:03

Matsuda_Kusanagi escreveu:Quase 4k gastos na Lothar pra isso???...Trágico...
Mattie, não entendi a piada aqui, poderia me explicar?
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Mensagem por Matsuda_Kusanagi Qui Fev 11 2010, 20:18

Lothar é um item(mais precisamente uma espada) do mapa de warcraft "Dota" que custa em torno de 4k(4000gold), e possibilita que o cara possa utilizar a magia "windwalk" pra ficar invisivel.

Como o nome do Orc é quase igual ao do item, estamos julgando ele de pino por não ter utilizado seu "WindWalk" pra ter fugido da embarcação.

Enfim, tem uma certa graça depois que vc joga Dota durante um tempo xD.
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